Foi preciso ser forte, ter coragem E matar tudo num suspiro! De luz, de amor, de êxtase. Contemplo!... O grito, na expectativa do Amanhã! Os músculos se estendem, e sentem Minhas Asas começarem a se movimentar: É o renascer duma Alvorada ... Tal qual Fênix das cinzas Futurecendo! Efigênia Coutinho
8/09/2007
São as " imagens " internas , elaboradas com base, nas nossas memórias
É verdade!!!
As imagens mais importantes são as "internas" aquelas que guardamos daqueles que amamos com quem partilhamos esta vida terrena de tão pouca duração, mas que é tão intensa de vivências afetivas emocionais
Essas vivências dão mais cor ao nosso existir
Mesmo quando não os vemos fisicamente, as imagens que guardamos são sempre de carinho e afeto e muita saudade como se estivessem presentes mesmo sabendo que não voltarão a estar
Saudade...
É o que me aperta o coração e me deixa por momentos "muitas vezes longos" com uma tristeza sem fim, é um punhal que se enterra de hora a hora, e nos queima como lume
Saudade...
É a nossa alma que se parte
Saudade...
É um grito...É um lamento...
Saudade...
É o desabafo desta dor...
Mas tudo isso é a lei da vida temos que seguir em frente com a mágoa que aperta o coração... mas com muita, muita saudade...
Helena Rodrigues
8/07/2007
8/05/2007
Uma aldeia ouve desolada
O canto do pássaro ferido
É o único pássaro da aldeia
E foi o único gato da aldeia
Que o devorou por metade
E o pássaro deixa de cantar
O gato deixa de ronronar
E de lamber o focinho
E a aldeia faz ao pássaro
Um funeral maravilhoso
E o gato que foi convidado
Segue atrás do pequeno caixão de palha
Onde o pássaro morto vai estendido
Levado por uma menina
Que não pára de chorar
Se soubesse que isso te deixava tão triste
Disse-lhe o gato
Tinha-o comido inteiro
E depois contava-te
Que o tinha visto partir a voar
A voar até ao fim do mundo
De onde tão longe que é
Nunca ninguém volta
Seria para ti um desgosto mais pequeno
Unicamente tristeza e saudades
Nunca se devem deixar as coisas a meio.
Jacques Prévert, trad. de José Lima in Diversos 10, Outono 2006, Revista de Tradução e de Poesia, Edições Sempre-em-Pé
Nunca se devem deixar as coisas a meio.
Jacques Prévert, trad. de José Lima in Diversos 10, Outono 2006, Revista de Tradução e de Poesia, Edições Sempre-em-Pé
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