9/06/2007

SILÊNCIO

Silêncio,
de morte,
de ausência
de saudade.
Silêncio,
de cor,
de sabor,
de música.
Silêncio,
de quem não ouve,
de quem se cala,
de quem pensa,
de quem não fala,
foge da palavra.
Silêncio,
que sapateia sobre minha alma,
transformando em desesperança,
qualquer vestígio de luz,
deixando-me exposto.
Nu.
Silêncio,
que dói e destrói ,
e reconstrói
no espaço vazio,
do meu grito abafado,
palavras do meu silêncio.
Silêncio,
faço silêncio,
porque cresci e aprendi a não explicar
o meu silêncio...
o meu silêncio...
Aprendi apenas calar.

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